
Provérbios
se refere a mais de um tipo de alegria. A mais profunda é aquela que acontece
no coração. E que se expressa visivelmente: “O coração alegre aformoseia o
rosto” (Provérbios 15:13).
Nossa sociedade consumista define alegria como sinônimo de saciedade. Alegria é
possuir o máximo. Tanto quanto possível. E, até, mais além do conseguido. É a
alegria própria do avarento, cujo prazer se resume no acumular. Ela é, por
isso, uma fonte constante de estresse. Que não goza a vida, porque sua preocupação
estás focado naquilo que ainda não foi conquistado. É uma “alegria” que não
descansa. Que não se satisfaz. Que não valoriza o já conseguido. Que não
encontra guarida no mundo interior, por ser escrava das coisas externas. E,
porque não alegra de fato o coração, produz no rosto as rugas da perene
insatisfação.
A alegria do coração não acumula, mas distribui caridosamente. Ela se contenta
mais em “dar, do que em receber”. Ela se baseia no convite do Senhor! “Dá-me,
filho Meu, o teu coração”. O coração alegre é consequência da entrega pessoal ao Senhor Jesus. Entrega que não se
preocupa com limites. Que busca a integralidade da dedicação. Ao ponto de
dizer, “não mais eu, mas Cristo vive em mim”. Que tem júbilo em proclamar: “É
necessário que Ele cresça e que eu diminua”. É esta alegria do coração que
produz paz interior. Que dá repouso no meio das dificuldades. Que não vê
necessidade de queixar-se. Porque sempre encontra razões de gratidão. Que
começa na alma e que domina o corpo. E que, no final das contas, até aformoseia
o rosto.
Amém glória a DEUS
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